Facto 1 - Em Portugal, muito tem de porfiar um mortal comum para encontrar flores de courgette à venda. Felizmente que a
Mercearia Criativa começou a fazer parte da solução.
Facto 2 - Rechear as flores e fritá-las em polme parece-me o melhor método para as degustar.
Facto 3 - Os fritos não são a melhor maneira de proteger os meus cada vez mais sensíveis orgãos internos.
Na verdade, só a água parece ser o alimento seguro para me prolongar a saúde, pelo que, salto os fritos - o Gemelli fez uns deliciosos, recheados com ricota, no outro dia na Mercearia... - e passo directamente para um risoto.
|
1. Refogar demoradamente a cebola picada em azeite e um pouco de água (para baixar a temperatura e evitar queimaduras); acrescentar o Arborio e deixar tomar gosto, impregnando-o bem da gordura |
|
2. Abrir as flores, retirar o pistilo |
|
(Ei-las, decompostas, pétalas, órgãos e pés) |
|
3. Entretanto, cozer o polvoretto (NOTA: artigar sobre o modo mais eficaz de cozer o polvo) |
|
4. A meio da cozedura do arroz, depois de, pacientemente, ir deitando conchas de água da cozedura do polvo - uma de cada vez e só depois da evaporação/assimilação da anterior -, acrescentar os pés de courgette... |
|
... depois os órgãos, inteiros... |
|
... depois o polvo picadito... |
|
... por fim, as pétalas. |
|
5. Fora do fogo, um pouco de manteiga e voilá. |
Que alma não ascende mais umas nuvens em direcção ao Paraíso com um belo risoto?
Comentários