Bifes e Bifes
Nós, lisboetas - de naturalidade ou opção - habituámo-nos desde há algumas (poucas) décadas a saborear sem entraves de dureza os diversos cortes empregues pelos restaurantes na variada oferta de pratos tradicionais de bife. Falem os exigentes o que falarem, é tão possível encontrar uma carne que se deixe mastigar tanto em tascos e "tabernas" quanto em restaurantes antigos ou novos " fine dining ". Não se trata (só) de boa técnica - trata-se da erradicação de más reses, operada por uma mais cuidada selecção de raças (o que, apesar da dúzia de DOPs vacuns portugueses, foi maioritariamente feito com recurso a importação de espécimes de raças celebradas como a Limousine primeiro e as agora famosas Rubia Galega e Angus) ou, furando o circuito, pela compra directa nas makros do costume de cortes importados, europeus (Irlanda, Países Baixos ( by the way : como é que passamos a denominar os ex-holandeses - paisesbaixenses?)) ou sul-americanos (Brasil, Argentina, Uruguai). S