E assim falham restaurantes
Sábado, oito da noite. Restaurante com pouco tempo de vida. Das muitas mesas, só uma ocupada. "Mesa para dois, sem reserva, há?", pergunto.
Um sorriso e a desculpa "Estamos totalmente ocupados. É melhor às sextas e sábados reservar com um dia de antecedência" (fez-me lembrar o Chico Elias).
Zarpámos para uma segunda experiência no não muito distante Pedro e o Lobo. A mesma pergunta, uma resposta ligeiramente diferente, "Estamos cheios mas temos esta mesa que só será ocupada às dez. Se não se importarem..."
Hora e meia depois. Ao passar pelo primeiro restaurante, quase a mesma quantidade de mesas vazias. Ou o serviço é mesmo rápido ou os clientes comeram a correr. Ou as reservas eram uma ficção.
Vamos ver quanto tempo dura. Pelo menos dois clientes já perderam de vez.
Um sorriso e a desculpa "Estamos totalmente ocupados. É melhor às sextas e sábados reservar com um dia de antecedência" (fez-me lembrar o Chico Elias).
Zarpámos para uma segunda experiência no não muito distante Pedro e o Lobo. A mesma pergunta, uma resposta ligeiramente diferente, "Estamos cheios mas temos esta mesa que só será ocupada às dez. Se não se importarem..."
Hora e meia depois. Ao passar pelo primeiro restaurante, quase a mesma quantidade de mesas vazias. Ou o serviço é mesmo rápido ou os clientes comeram a correr. Ou as reservas eram uma ficção.
Vamos ver quanto tempo dura. Pelo menos dois clientes já perderam de vez.
Comentários
Patrícia Baptista
Pedro e o Lobo
Eu explico melhor. Repare que referi "zarpámos para uma segunda experiência no Pedro e o lobo" - o que permite inferir que nele jantámos. E, sim, o restaurante estava cheio mas, mesmo assim tiveram a disponibilidade para nos arranjar a mesa. Foi essa a "pequena" diferença de atitude: um restaurante vazio que não se esforça para encontrar uma solução para potenciais clientes ou um restaurante cheio que encontra uma solução. Ao contrário do que lhe pareceu, este era um post simpático para o "Pedro" por oposição ao "outro".
Melhores cumprimentos,
Patrícia Baptista
Não indiquei o nome do outro restaurante porque não me apeteceu fazer-lhe publicidade tal o desagrado que me causou voltar a passar uma hora e meia depois e vê-lo tão vazio quanto estava antes.
Quanto à sua afirmação "nunca deixei de sentar pessoas" ela confirma o que eu quis enfatizar: dois restaurantes, duas posturas diferentes; um nem merece a menção do nome, o outro sim; um não me terá como cliente, o outro... talvez.
Depois de uma recensão menos entusiasmada, não me pareceu relevante tornar a bater na mesma tecla mas achei importante citar o esforço demonstrado - o tal "nunca deixei de sentar pessoas".
Atentamente,
Patrícia Baptista
Ponto final na polémica. Acho.