Food printing
E se ao invés de cozinharmos, passássemos a preparar os nossos alimentos no computador?
(Fonte: http://www.futuristspeaker.com) |
Sim, eu sei, aos puristas (chapéu que envergo também quando estou com a disposição em modo tradicionalista) repugna qualquer acto que passe pelo abandono dos gestos e dos paladares seculares, principalmente (e aí o chapéu começa a não me servir) se envolver a utilização de muitos químicos e preparações industriais (bah, triplo bah e carradas de mal-humorados bahs).
Será ainda necessário voltar a respeitavelmente relembrar aos puristas que, pela evolução demográfica das restantes paragens para lá da Europa, este nosso tipo de alimentação não tem sustentabilidade, não tem recursos, não tem futuro?
Um caminho possível é o antevisto por Hervé This na sua (ainda polémica) Cozinha Nota a Nota, com a criação de novos pratos a partir de elementos de síntese a que se junta a cada vez mais alargada investigação sobre as vantagens - nutricionais, ecológicas, energéticas... - do consumo de insectos. Da tradição asiática e africana, às tentativas de René Redzepi.
Numa área completamente diferente, o cada vez mais rápido desenvolvimento de impressoras 3D tem vindo a possibilitar a produção "caseira" de objectos que, num passado recente, só estariam acessíveis a mãos muito habilidosas ou a maquinaria industrial mais ou menos complexa.
E se se unissem todos estes percursos numa só saída gastronómica?
Imagine-se, não só desenhar as suas próprias receitas mas concretizá-las com um clique no rato?
James King’s Dressing the Meat of Tomorrow |
Sim, pois, os aromas tradicionais, os sabores da terra, as texturas...
Mas pensem no enorme, por descobrir, mundo novo de possibilidades!
Infinito! À nossa espera!!!
Ler mais: http://www.futuristspeaker.com/2011/10/the-coming-food-printer-revolution/
Comentários
Basicamente associa a ideia de comer insectos e impressão 3D. O resultado são umas lindíssimas (e espero que boas) obras comestíveis.
http://www.susanasoares.com/index.php?id=82